segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

«15º Domingo de Lucas» Domingo, 17 de Janeiro:
Apolitikion da Ressurreição (7º tom)
Pela tua Cruz, destruíste a morte, abriste as portas do paraíso ao ladrão, converteste em alegria o pranto das Miróforas, e lhes disseste que, aos apóstolos, anunciassem que ressuscitaste dos mortos, ó Cristo Deus, revelando ao mundo a grande misericórdia.
Kondakion
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
O domínio da morte já não pode submeter o homem, pois Cristo, descendo, aboliu e destruiu o seu poder; o Hades está vencido e os profetas se alegram, clamando em uníssono: «O Salvador apareceu àqueles que têm fé! Corram, fiéis, para a Ressurreição!»
Theotokion
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
Como templo da nossa ressurreição, ó Toda-gloriosa,retira do túmulo e da desolação aqueles que esperam em ti; tu nos salvaste da escravidão do pecado, gerando a nossa salvação, permanecendo virgem.
Prokimenon
O Senhor dará poder a seu povo;o Senhor abençoará seu povo com a paz.
Oferecei ao Senhor, ó filhos de Deus, oferecei ao Senhor tenros cordeiros.
Epistola
(Hb13,17-21)

Leitura da Epístola de São Paulo aos Hebreus
rmãos, obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente. E rogo-vos com instância que assim o façais, para que eu mais depressa vos seja restituído. Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém.
Aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia!
É bom exaltar o Senhor,e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo (Sl 92, 1) Aleluia, aleluia, aleluia!
Proclamar pela manhã o teu amor,e a tua fidelidade pela noite (Sl 91, 2). Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho
(Lc 19,1-10)
Evangelho de Nosso Senhor Jesus†Cristo, segundo o evangelista São Lucas
aquele tempo, Jesus tinha entrado em Jericó e estava passando pela cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e muito rico. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era baixinho. Então ele correu à frente e subiu numa árvore para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa. Ele desceu depressa, e o recebeu com alegria. Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: Ele foi hospedar-se na casa de um pecador! Zaqueu se pôs de pé, e disse ao Senhor: Senhor, a metade dos meus bens darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais. Jesus lhe disse: Hoje aconteceu a salvação para esta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.

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o se aproximar de Jericó, antes mesmo de entrar pelos portões que davam acesso à cidade, Jesus operou o milagre da cura ao cego chamado Bartimeu (Lc 18,35-43). Os Evangelistas Lucas, Mateus e Marcos, não precisam quanto tempo Ele ficou naquele lugar. Contudo, a sua passagem por lá, transformou a rotina bucólica da cidade, com a realização de grandes fatos. Onde Deus se faz presente, a passividade não encontra lugar para se instalar e a vida é renovada.
A repercussão da cura do cego foi imediata e fez crescer o número dos curiosos e admiradores de Jesus. A multidão se comprimia na esperança de ver, falar ou tocar naquele forasteiro que atraía os mais diferentes olhares e atenção de todos. No meio da multidão acéfala e barulhenta, encontrava-se um homem que despertou em Jesus a atenção. Zaqueu era seu nome, cujo significado é “homem justo”. Na realidade, tratava-se de um homem rico, chefe dos coletores de impostos e, por isso mesmo, odiado pelo povo de quem os impostos eram cobrados de maneira impiedosa. Sua riqueza provinha do seu oficio exercido pela falta de escrúpulo e de justiça.
Diante desta realidade, ele não podia se misturar à multidão, pois corria perigo iminente de represálias, mas tão pouco poderia deixar de ver, ao menos de longe, quem era aquele estrangeiro que acabara de curar um cego. Subiu num sicômoro, para ter uma visão mais panorâmica daquele espetáculo recém formado nas imediações dos muros que marcavam a saída da cidade. Sicômoro era uma espécie de figueira especial cujo tronco é forte e de onde brotavam galhos rentes ao chão. Por ser de baixa estatura, não foi difícil Zaqueu se “agasalhar”, entre os seus ramos e ver de uma altura privilegiada o que estava acontecendo. Jesus observou aquele homem em cima de uma pequena árvore e foi ao seu encontro. Conhecendo seu coração, teve certeza de que o Reino de Deus deveria ser manifestado através daquele cobrador de impostos. Jesus se adiantou e foi ao seu encontro.
«Deus que é sempre fiel vem sempre à minha frente.» (Sl 59,11)
Zaqueu, do lugar onde estava, observou que a multidão se aproximava da árvore onde se acomodou e de lá veio uma voz que soava imperativa: “Zaqueu, desce depressa, pois hoje vou hospedar-me em tua casa”.(Lc 19,5). A voz era d’Ele. E, Ele o chamou pelo nome. Parecia que veio de tão longe unicamente para visitar Zaqueu. Jesus pediu que descesse do lugar onde estava e, apressadamente, pois um hóspede não poderia ficar esperando pelo anfitrião. Contente, Zaqueu recebeu o Senhor em sua morada.
Evidentemente, o Senhor visitou outras casas durante sua vida “pública”, como narram os Evangelistas. Mas, ou se tratava de amigos e parentes, ou Ele era chamado para operar curas e milagres (Mc 14,3-6; Lc 8,51-55; Lc 10,38-41). A visita à casa de Zaqueu tornou-se singular e emblemática: Jesus quis ir à casa de Zaqueu para visitá-lo. A casa de Zaqueu tornou-se a morada de Deus, a Tenda da Palavra Encarnada, o Tabernáculo do Altíssimo, pois o Santo dos Santos estava em sua residência. Se Zaqueu soubesse quem era seu hóspede, indubitavelmente, brotaria de seu coração a mesma pergunta que fez Davi ao receber a Arca do Senhor em sua casa: “Como poderia vir à minha casa a Arca do Altíssimo?”(2Sm 6,9). Ou diria como o Centurião ao não se achar em condições de receber Jesus em sua casa, por ser tão errante; “Senhor, eu não sou digno que entres em minha morada...” (Mt 8,5-13). Por não saber a identidade daquele estrangeiro, tais questionamentos foram abortados. “Quem, ó Senhor, em tua casa entrará? O que for justo e a verdade praticar”. Já que Zaqueu por ser injusto e pecador, não podia entrar no Templo, pois nem Judeu era, o Altíssimo entrou em sua casa, trazendo-lhe a paz.
Ao se dirigirem para a casa de Zaqueu, deixaram de lado as murmurações provenientes da multidão admirada por ver o Senhor entrando na casa de um pecador. O Evangelho não narra a reação da dupla que parecia seguir determinada o seu itinerário, parecendo que já sabiam a extraordinária mudança de vida que seria operada naquele lugar. Ao atravessarem a porta, a graça adentrou naquela casa e por isso aquelas vozes murmurantes foram ignoradas.
Jesus entrou na casa de um pecador e sentou-se a mesa com ele. Sua presença operou em Zaqueu a conversão: “Darei metade de meus bens aos pobres e a quem fraudei restituirei quatro vezes mais”. Para Zaqueu foi antecipada a alegria que os discípulos de Emaús sentiram ao ter o Senhor sentado à sua mesa. “Não se abrasava nosso coração enquanto Ele nos falava?” (Lc 28,32). Os frutos daquela visita à casa dos discípulos de Emaús serviram para ratificar a verdade mais fundamental de nossa fé: a Ressurreição do Senhor. Os frutos da visita à casa daquele coletor de impostos dava provas cabais de que o Reino de Deus já se encontrava entre nós e, que em verdade, o “Emanuel” (Deus conosco), veio para aqueles que eram seus, veio para os que necessitam de perdão, veio para os pecadores.
Não podemos parar na mera curiosidade de saber quem é Deus. Zaqueu quis saber quem era o Senhor, mas não se contentou só com isto. A curiosidade o levou a subir no sicômoro. Do sicômoro brotou o convite e dele a conversão. É preciso despertar em nós a saudável astúcia e criatividade para rompermos os obstáculos que nos empeçam de conhecer a Deus.
Antes de Jesus anunciar que visitaria Zaqueu, solicitou-lhe que descesse da árvore. Não é preciso que o homem mostre-se continuamente para que seja visto por Deus. Ele que tudo sabe, nos ama e nos vê, mesmo que estejamos “no mais alto das montanhas ou nos mais profundos dos abismos”, Ele nos perscruta e nos conhece. (Sl 138). Parece não combinar com a pedagogia de Jesus falar com quem está numa posição altiva, soberba, prepotente e despótica. Pois Deus ama a humildade, a pequenez, a simplicidade e a pureza de um coração justo e indefeso. É preciso, se quisermos falar com Deus, aprender a descer dos pedestais e a se curvar diante do simples e humilde. Ao descer do sicômoro, Zaqueu pisava no mesmo solo que Jesus, estavam face-a-face, podiam se olhar e travar um diálogo. Quando o homem olha para Deus, em espírito e verdade, consegue reconhecer o quanto “não somos” diante d’Aquele que «É».
Quando Isabel recebeu a visita de Maria em sua casa, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Quem sou eu para que me visite a Mãe de meu Senhor?” (Lc 1,42-43)
Zaqueu obteve a visita não da mãe do Senhor, mas a visita do próprio Senhor. Ele mesmo, Senhor e Deus, divino e humano visitou um pecador e fez desse pecador uma nova criatura, pois o Senhor restaura todas as coisas e faz dos homens seus filhos em seu Filho.
Se Isabel admirada e agradecida pode compor palavras tão lindas que se perpetuaram como parte de uma oração dedicada à Maria, Zaqueu – da mesma forma agradecido e convertido- ensina que a conversão se mostra em gestos concretos e generosos. Frisa que uma vez conhecido o Senhor, é preciso que se repense a vida, que se dê valor àquilo que de fato tem valor, que a justiça seja a meta a ser alcançada e que sempre é possível a mudança.
A justiça requer equidade dos bens. A justiça exige que seja reparado o mal que se tenha feito. A justiça brada pelo pedido de perdão do ofensor ao ofendido. Se assim não for, nos sentiremos justos sem ser; continuaremos em cima dos “sicômoros” da arrogância e prepotência, querendo chamar atenção de todos, inclusive a de Deus, mas incapazes de descer de nossa altivez. “Desce da árvore” é um pedido e uma condição para que Deus possa entrar em nossa casa.
Fonte:
SCHOKEL, Luiz Alonso: Bíblia do Peregrino - Novo Testamento. Paulus Editora, 2ª Edição - Ano 2000.
«Domingo Após a Epifania de Nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo» Domingo, 10 de Janeiro:
Apolitikion (6º tom)
Enquanto Maria estava diante do sepulcro à procura de teu imaculado Corpo, os Anjos apareceram em teu túmulo e as sentinelas desfaleceram. Sem ser vencido pela morte submeteste ao teu domínio o reino dos mortos, e vieste ao encontro da Virgem, revelando a vida. Senhor, que ressurgiste dos mortos, glória a Ti!
Kondakion (6º tom)
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
Levantando com sua vivificante mão todos os mortos dos vales tenebrosos, Cristo Deus, Doador da vida, quis conceder a Ressurreição ao gênero humano; pois Ele é o Salvador, a Ressurreição, a Vida e o Deus de todos.
Theotokion (6º tom)
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
Clamando com a tua bendita Mãe, voluntariamente, viste padecer, irradiando na cruz, desejaste encontrar Adão, dizendo aos anjos:Alegrem-se comigo, porque foi encontrado o dracma perdido, Deus nosso, que com sabedoria tudo consolidaste, glória a Ti!
Apolitikion da Festa (1º tom)
Batizando-te no Rio Jordão, ó Senhor, manifestou-se a adoração à Trindade. A voz do Pai, porém, testemunhou, chamando-Te «Filho amado», e o Espírito Santo, aparecendo em forma de pomba, confirmou a exatidão desta palavra. Ó Cristo Deus que vieste e iluminaste o mundo, Senhor, glória a Ti
Kondakion da Festa (4º tom)
Salva, Senhor, o teu povo e abençoa a tua herança! A ti Senhor, eu clamo, Deus meu, presta ouvidos aos meus rogos
Prokimenon
Salva, Senhor, o teu povo e abençoa a tua herança. (Sl 28, 9)
Clamo a Ti, Senhor, meu rochedo presta ouvido aos meus rogos. (Sl 28, 1)
Epístola
[ Ef 4, 7-13 ]
Leitura da Epístola do Apóstolo São Paulo aos EFÉSIOS
rmãos, a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens. Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.
Aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia!
Quem habita ao abrigo do Altíssimo e vive à sombra do Senhor Onipotente. (Sl 91, 1) Aleluia, aleluia, aleluia!
Diz ao Senhor: sois meu refúgio e proteção, sois o meu Deus no qual confio inteiramente. (Sl 91, 2) Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho
[Mt 4,12-17]
Evangelho de Nosso Senhor Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Mateus
aquele tempo, quando soube que João tinha sido preso, Jesus retirou-se para a Galiléia. Deixou Nazaré, e foi morar em Cafarnaúm, às margens do mar da Galiléia, no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: «Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região além do Jordão, Galiléia entregue às nações pagãs! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e uma luz brilhou para os que viviam na região sombria da morte.» Daí em diante, Jesus começou a anunciar: «Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo».
Kinonikon
Manifestou-se a Graça de Deus que a todos salva! Aleluia, aleluia, aleluia!
OBS.:
Na Bênção Final acrescenta: ...Que aquele que quis ser batizado por João, no Jordão, para nossa salvação, o Cristo ... ;Encerramento da Festa no dia 14.
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ão Paulo escreve à Comunidade de Éfeso, instruindo-a que a Igreja se edifica pela variedade dos dons e pela participação de cada fiel na vitalidade do único Corpo de Cristo. Tais dons são recebidos no Batismo e colocados ao serviço de toda a Igreja. Põe em relevo a origem única e generosa do dom concedido a cada um. É uma afirmação da fé em Cristo, Principio e Fim de tudo.
A Fonte dos dons eclesiais é o Cristo Glorioso, O que está sentado à direita do Pai. Esclarece depois a função e o objetivo dos dons que se concretizam nos ministérios. O objetivo essencial das diversas funções é favorecer o Corpo de Cristo na Unidade e na Caridade.
No Domingo após a Epifania do Senhor, tendo celebrado o seu santo Batismo, o evangelista Mateus nos narra os episódios que sucederam o período de quarenta dias no deserto:
«Em seguida o Espírito impeliu Jesus para o deserto. Jesus ficou no deserto durante quarenta dias, e ai era tentado por Satanás. Jesus vivia entre os animais selvagens e os anjos O serviam.» (Mc 1, 12-13).
O Senhor, após seu Batismo no Rio Jordão, é guiado pelo Espírito ao deserto e lá confronta-se com as provações. Jesus venceu todas as tentações.
O início de sua pregação aconteceu após a prisão de João, o Precursor, daquele que veio preparar sua vinda.
«Depois que João Batista foi preso, Jesus voltou para a Galiléia, pregando a Boa Notícia de Deus: 'O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo: convertam-se e creiam no Evangelho.» (Mc 1, 14-15)
E começa dizendo que o tempo da espera tinha chegado ao fim: "o tempo já se cumpriu". João Batista anunciava por sua pregação o caminho de preparação para a vinda do Messias. Jesus, porém, não anunciou sua chegada, mas que o Reino de Deus já estava no meio deles. Sua pregação não era em torno de sua própria Pessoa. Ele não chamava atenção sobre Si mesmo; mas anunciava que o tempo da libertação definitiva já havia chegado.
A breve mensagem de Jesus soava como a do Batista. Só que Jesus a personificou e, o arrependimento que pedia era para receber o Evangelho. O Reino de Deus se fez, portanto, presente e atuante na pessoa de Jesus. Como o Batista, Jesus também exigia conversão: "convertam-se". Mas não era mais uma conversão na expectativa da vinda do Filho de Deus. A conversão acontecia porque o Senhor do Céu e da Terra, o Filho Unigênito de Deus já estava entre os homens.
A missão do Senhor, portanto, teve inicio após estes dois grandes acontecimentos: o Batismo e o tempo de oração no deserto. Das águas vivificantes do Jordão e da aridez do deserto nasceram o impulso do anúncio do Reino de Deus.
Assim como o Batismo do Senhor O levou à Missão Evangelizadora, também nosso Batismo deve frutificar em momentos de graça. O Batismo nos convida à oração e à meditação; nos convida ao deserto onde podemos fazer a experiência do encontro pessoal com Deus. Depois, iluminados e revestidos da Graça, poderemos partir para a missão e pregar «aquilo que vimos, ouvimos e sentimos». (São Paulo).
Após a Epifania, os evangelhos não mencionam mais nenhum batismo até a Ressurreição do Senhor, quando os discípulos receberam d'Ele a ordem de batizar a todos.
O acontecimento no Jordão e o início de sua pregação na Galiléia revestem-se de especial relevância, bem maior que a de simples dados biográficos ou históricos. Eles revelam de fato, quem é Jesus na História da Salvação. Tanto nos Evangelhos como nos Atos dos Apóstolos, o Batismo do Senhor é visto como ponto de partida do Mistério da Salvação e da Redenção do mundo.
Para São Clemente de Alexandria (+215) «O Batismo é iluminação, regeneração, banho e, através dele, nos tornamos filhos de Deus, recebendo a imortalidade.» Deus nos fez para a vida e não para a morte. Deus nos fez para a Luz e não para as trevas. Uma vez iluminados e viventes, nosso compromisso é nos conformar gradativamente a Cristo, vivendo sob a luz de seus ensinamentos: amando, perdoando e proclamando sem cessar a todos a Boa-Nova da Salvação que Ele nos trouxe.
Santo Irineu ( +202) defendeu em seus escritos o batismo administrado às crianças e não somente aos adultos «para que a Graça Divina - diz ele - seja dada a todos desde cedo, para que sua missão comece igualmente cedo.»
Fontes:
GOEDERT, Valter. Teologia do Batismo. São Paulo - Ed. Paulinas - 1987 BALANCIN, Euclides Martins. Como ler o Evangelho de Marcos. São Paulo - Ed. Paulus - 2000 FABRIS, Rinaldo. Cartas de São Paulo - São Paulo. Ed. Loyola - 1996
«Sinaxe de São João Batista, Profeta e Precursor»07 de Janeiro:
Tropário
Na louvada memória do justo, tu, Precursor, és o testemunho do Senhor:verdadeiramente, foste mais venerável do que os profetas, pois recebeste a honra de batizar o Messias nas águas do rio; sofreste com alegria pela verdade,anunciaste àqueles que estavam ainda no inferno a vinda de Deus feito Homem, que redime os pecados do mundo e nos dá a grande graça.
Epístola
[At 19, 1-8]
Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos
rmãos, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões mais altas e chegou a Éfeso. Encontrou aí alguns discípulos, e perguntou-lhes: «Quando vocês abraçaram a fé receberam o Espírito Santo?» Eles responderam: «Nós nem sequer ouvimos falar que existe um Espírito Santo.» Paulo perguntou: «Que batismo vocês receberam?» Eles responderam: «O batismo de João.» Então Paulo explicou: «João batizava como sinal de arrependimento e pedia que o povo acreditasse naquele que devia vir depois dele, isto é, em Jesus.» Ao ouvir isso, eles se fizeram batizar em nome do Senhor Jesus. Logo que Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e começaram a falar em línguas e a profetizar. Eram, ao todo, doze homens.
Em seguida, Paulo foi à sinagoga e, durante três meses, falava com toda convicção, discutindo e procurando convencer os ouvintes sobre o Reino de Deus.
Evangelho
[Jo 1, 29-34]
Evangelho de Nosso Senhor Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São João
aquele tempo, João viu que Jesus vinha a seu encontro e disse: «Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo. É dele que eu falei: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia! Eu também não o conhecia, mas vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel». João ainda testemunhou: «Eu vi o Espírito descer do céu, como pomba, e permanecer sobre ele. Pois eu não o conhecia, mas aquele que me enviou disse-me: Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, é ele que batiza com Espírito Santo. Eu vi, e por isso dou testemunho: ele é o Filho de Deus!»
OBS.:
Na Bênção Final acrescenta: Que aquele que quis ser batizado por João, no Jordão,para nossa salvação, o Cristo ...
Encerramento da Festa no dia 14.
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Festa da Sinaxe de São João Batista, Profeta e Precursor, é celebrada no calendário ortodoxo, no dia posterior a grande Festa da Epifania do Senhor. Comemora-se neste dia a trasladação da santa relíquia da mão do Precursor à Constantinopla, mão que batizou o próprio Senhor. Por esta razão, esta festa é contada entre as grandes festas do Precursor, de modo que não devemos silenciar sobre os efeitos milagrosos e sobrenaturais que dela sobrevém.
A chegada da santa relíquia (mão direita) de São João Batista à Constantinopla ocorreu na tarde da Festa da Epifania, já celebrada pela igreja primitiva no dia 6 de Janeiro, como conta a tradição: São Lucas, o Evangelista, foi à cidade de Sebaste onde foi sepultado o corpo do Precursor. Encontrou-o intacto, mas não conseguiu retirá-lo porque foi impedido pelos cristãos locais que o veneravam. Foi-lhe concedido retirar apenas a mão direita do corpo do Precursor que São Lucas trouxe para Antioquia, sua cidade natal, onde registrou-se muitos e grandes milagres após sua chegada.
* * * * *
São João Batista
Comemoração: 7 de julho, 20 de janeiro, 9 de março, 7 de junho, 11 de setembro
profeta são João Batista é o mais venerado santo após a Virgem Maria. Ele é lembrado e festejado nas seguintes datas: 6 de outubro — concepção; 7 de julho — nascimento; 11 de setembro — decapitação; 20 de janeiro — Sinaxe do são João Batista, ligado à Festa de Teofania; 9 de março — 1a e 2a Revelações da sua cabeça; 7 de junho — a 3a Revelação; 25 de outubro — a trasladação da sua mão direita da ilha de Malta para a Gatchina (perto de São Petersburgo).
O profeta João Batista era filho do sacerdote Zacarias (da geração de Aarão) e da justa Isabel (da geração de Davi). Eles moravam perto de Hebron, nas montanhas, ao sul de Jerusalém. Ele era parente do Nosso Senhor Jesus Cristo por parte de sua mãe e nasceu 6 meses antes Dele. Conforme nos relata o Evangelho, o arcanjo Gabriel apareceu ao seu pai no templo, anunciando o nascimento do seu filho. E eis, na justa família de pais idosos, que não tiveram filhos, enfim nasce um filho que eles sempre pediram a Deus.
Pela graça de Deus ele não foi morto no meio de milhares crianças massacradas em Belém e seus arredores. São João cresceu num deserto inóspito, preparando-se através de uma vida austera para a grande missão — jejuando, rezando e meditando sobre as coisas Divinas. Ele vestia uma veste rústica, de pêlos de camelo e um cinturão de couro, e comeu mel silvestre e gafanhotos. Ele permaneceu lá no deserto até, aos trinta anos, ser chamado pelo Senhor para a pregação ao povo judeu.
Obedecendo à esta chamada, o profeta João foi até o rio Jordão, para preparar o povo para a recepção do esperado Messias (Cristo). Preparando-se para a festa de purificação, o povo costumava vir até o rio para as abluções rituais. E foi aqui que João começou pregar a eles a penitencia e o batismo para a remissão dos pecados. A essência de sua pregação visava a mostrar ao povo que antes de lavar o corpo, é necessário purificar-se espiritualmente, e desta maneira preparar-se para a aceitação do Evangelho. Naturalmente, o batismo de João ainda não era o batismo cristão, efetuado pela obra Divina. O sentido deste batismo era preparar o povo para o batismo futuro pela água e pelo Espirito Santo.
Numa das orações o profeta João é comparado à uma estrela da manhã, que com o seu brilho excedia o brilho de todas as outras estrelas e anunciava a manhã do dia abençoado, iluminado pelo Sol espiritual de Cristo (Mal. 4:2). Quando a espera de Messias chegou ao seu ponto culminante, o Próprio Salvador do mundo, Senhor Jesus Cristo veio até João no rio Jordão para ser batizado. O batismo de Cristo foi acompanhado por fenômenos milagrosos — a descida do Espirito Santo na forma de um pombo e a voz de Deus Pai do céu: «Este é o Meu Filho dileto ...»
Tendo recebido a revelação a respeito de Jesus Cristo, o profeta João dizia ao povo: «Este é o Cordeiro de Deus, que toma sobre Si os pecados do mundo». Quando dois dos discípulos de João ouviram isto, eles logo seguiam Jesus Cristo. Estes dois discípulos eram João o Teólogo e André, o Primeiro Chamado, irmão do Simão Pedro.
Com o ato de batismo, o profeta João como que terminasse a sua missão profética. Ele não tinha medo de mostrar todos os vícios e pecados tanto dos homens simples, como dos poderosos. Por tudo isto ele logo sofreu.
O rei Herodes Antipas (filho do Herodes Grande) mandou prender o profeta João e mete-lo na prisão porque o profeta o acusava de ter abandonado a sua legitima esposa (filha do rei da Arábia, Arefa) e convivendo em concubinato com a Herodíades. Herodíades era esposa do irmão de Herodes, Felipe.
Herodes promoveu um banquete no dia do seu aniversário, do qual participaram muitos convidados. Salomé, filha da ímpia Herodíades, dançava uma dança sensual e Herodes, junto com os outros convidados, ficou tão fascinado, que jurou à Salomé cumprir qualquer desejo dela, até presentea-la com a metade do seu reino. A bailarina, ensinada pela sua mãe, pediu lhe dar num prato a cabeça de João Batista. Herodes respeitava João como profeta e portanto entristeceu-se com este pedido. Porém, ele teve vergonha de quebrar o juramento e assim mandou o guarda para a prisão para decapitar o profeta. A cabeça do João foi entregue à moça, a qual levou-a até a sua mãe. Herodíades, após ter profanado a cabeça do santo, a jogou num lugar imundo. Os discípulos do João Batista sepultaram o corpo dele na cidade de Sebaste, na Samária.
No ano 38 d.C. Herodes foi castigado pelo seu crime: o seu exército foi derrotado por Arefa, que empreendeu a campanha militar contra ele para vingar a desonra de sua filha, abandonada por Herodes por causa da Herodíades, e no ano seguinte, o imperador de Roma, Calígula, condenou Herodes e o deportou para uma prisão.
Conforme a tradição, o Evangelista Lucas, que visitava várias cidades, pregando o Evangelho, levou consigo da Sebaste uma parte da relíquia do grande profeta — a sua mão direita. No ano 959, quando os maometanos conquistaram a Antioquia, (durante o reinado do imperador Constantino Porfirogenito), o diácono Jó trasladou a mão do Precursor da Antioquia para a Calcedonia, de onde ela foi levada para a Constantinopla e onde ela foi guardada até a tomada da cidade pelos turcos. Depois, a mão direita do são João Batista foi guardada em São Petersburgo, na igreja de Nosso Senhor Aquiropita, no Palácio de Inverno.
A santa cabeça do são João Batista foi encontrada por uma mulher piedosa, Joana, e sepultada numa urna no monte das Oliveiras. Mais tarde, um asceta que estava cavando o solo, preparando o lugar para alicerces de uma nova igreja, achou a relíquia e a guardou consigo. Antes da sua morte, temendo a profanação por parte dos ímpios, ocultou-a na terra no mesmo lugar onde ela foi achada. Durante o reinado do imperador Constantino Grande, dois monges vieram para Jerusalém, para orar no Santo Sepulcro. São João Batista apareceu a um deles em sonho indicando, onde estava enterrada a sua cabeça. A partir desta data, os cristãos começaram a festejar o Primeiro Achado da cabeça do São João Batista.
Foi sobre o João Batista que Jesus disse: «Entre os nascidos de mulher não existe profeta nenhum maior do que João Batista». João Batista é glorificado pela Igreja como «um anjo, apóstolo, mártir, profeta, círio e amigo de Cristo, o selo dos profetas e intercessor da velha e nova graça, e entre os nascidos, a mais venerável e luminosa voz do Verbo».
Tropário:
Na louvada memória do justo, tu, Precursor, és o testemunho do Senhor:verdadeiramente, foste mais venerável do que os profetas, pois recebeste a honra de batizar o Messias nas águas do rio; sofreste com alegria pela verdade,anunciaste àqueles que estavam ainda no inferno a vinda de Deus feito Homem, que redime os pecados do mundo e nos dá a grande graça.
Fonte:
Site de D. Alexander Mileant
«És tu aquele que deve vir?»
O Senhor, sabendo que sem o Evangelho ninguém pode ter uma fé plena – porque se a Bíblia começa pelo Antigo Testamento, é no Novo que ela atinge a perfeição – não esclarece as questões que lhe põem acerca dele próprio por palavras, mas pelos seus atos. “Ide, disse ele, contai a João o que viram e ouviram: os cegos vêem, os coxos andam, os surdos ouvem, os leprosos são purificados, os mortos ressuscitam, a Boa Nova é anunciada aos pobres”. Este testemunho é completo porque foi dele que profetizaram:”O Senhor liberta os prisioneiros; o Senhor dá vista aos cegos; o Senhor levanta os caídos... O Senhor reinará eternamente” (Sl 145,7s). Estas são as marcas de um poder não humano mas divino...
Contudo estes não são ainda senão os mais pequenos exemplos do testemunho trazido por Cristo. O que funda a plenitude da fé, é a cruz do Senhor, a sua morte, o seu sepulcro. É por isso que, depois da resposta que citamos, ele diz ainda:”Feliz daquele que não cair por minha causa”. Com efeito, a cruz podia provocar a queda dos próprios escolhidos, mas não há testemunho maior de uma pessoa divina, nada que mais pareça ultrapassar as forças humanas, que esta oferta de um só pelo mundo inteiro. Somente por isso o Senhor se revela plenamente. Aliás, é assim que João o designa: ”Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
* * * * *
«Testemunha de Cristo na vida e na morte»
Orígenes, presbítero e teólogo, Homilia 6
Admiremos João Batista por causa do seguinte testemunho: "Entre os filhos de mulher, ninguém ultrapassa João Batista" (Lc 7,28); ele mereceu ser elevado a uma tal reputação de virtude que muitas pessoas pensavam que ele era o Cristo (Lc 3,15). Mas há uma coisa ainda mais admirável: Herodes, o tetrarca, detinha poder real e podia fazê-lo morrer quando quisesse. Ora ele tinha cometido uma ação injusta e contrária à lei de Moisés ao tomar a mulher do seu irmão. João, sem ter medo dele nem fazer acepção de pessoas, sem dar importância ao poder real, sem recear a morte..., sem escamotear qualquer destes perigos, repreendeu Herodes com a liberdade dos profetas e condenou o seu casamento. Lançado na prisão por causa desta audácia, não se preocupou nem com a morte nem com um julgamento com sentença incerta mas, a partir do cárcere, os seus pensamentos iam para o Cristo que ele tinha anunciado.
Não podendo ir em pessoa ao seu encontro, envia os seus discípulos para lhe trazerem informações: "Tu és aquele que deve vir ou temos que esperar outro?" (Lc 7,15). Notem bem que, mesmo na prisão, João ensinava. Mesmo naquele lugar ele tinha discípulos; mesmo na prisão, João cumpria o seu dever de mestre e instruía os seus discípulos, conversando sobre Deus.
Nestas circunstâncias, levantou-se a questão de Jesus e João envia-lhe alguns discípulos... Os discípulos regressam e trazem ao mestre o que o Salvador lhes tinha encarregado de anunciar. Essa resposta foi para João uma arma para enfrentar o combate; morre com confiança e com grande coragem se deixa decapitar, seguro na palavra do próprio Senhor em como aquele em quem acreditava era verdadeiramente o Filho de Deus. Esta foi a liberdade de João Batista, aquela foi a loucura de Herodes que, aos seus numerosos crimes, acrescentou primeiro a prisão, depois o martírio de João Batista.
Fonte:
Evangelho Cotidiano

«Festa da Epifania de Nosso Senhor Deus e Salvador Jesus Cristo» 06 de Janeiro:
Issodikon
O Senhor é Deus e a nós se revelou,bendito o que vem em nome do Senhor!
Salva-nos, ó Filho de Deus,Tu que foste batizado por João no Jordão,a nós que a Ti cantamos: aleluia!
Apolitikion da Festa (1º tom)
Em teu batismo no Jordão, Senhor,manifestou-se a adoração da Trindade;pois a voz do Pai deu testemunha, chamando-te Filho bem-amado;e o Espírito, sob forma de pomba,confirmou a verdade desta palavra.Ó Cristo Deus que te manifestaste e iluminaste o mundo,Senhor, glória a Ti!
Hipacoï (2º tom)
Iluminando todas as criaturas pela tua manifestação,o oceano amargo da incredulidade fugiu;o Jordão, correndo para a sua foz, retrocedeu, elevando-nos ao céu.faze-nos subir, ó Cristo nosso Deus, às alturas dos teus divinos mandamentos,pelas orações da tua santíssima Mãe, e salva-nos!
Kondakion - (4º tom)
Hoje, Senhor, te manifestaste ao Universoe a tua voz brilhou sobre nós,que, conhecendo-te, cantamos:Vieste, apareceste, ó Luz Inacessível!
Triságion
Vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo, aleluia! (3 vezes)
Glória ao Pai †...
... vos revestistes de Cristo, aleluia!
Vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo, aleluia!
Prokímenon
O Senhor é Deus e a nós se revelou,bendito o que vem em nome do Senhor!
Louvai o Senhor porque Ele é bom,porque a sua misericórdia é eterna.
Epístola
[Tt 2,11-14; 3,4-7]
Leitura da Epístola do Apóstolo São Paulo a Tito
rmãos, a graça de Deus se manifestou para a salvação de todos os homens. Essa graça nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas, para vivermos neste mundo com autodomínio, justiça e piedade, aguardando a bendita esperança, isto é, a manifestação da glória de Jesus Cristo, nosso grande Deus e Salvador. Ele se entregou a si mesmo por nós, para nos resgatar de toda iniqüidade e para purificar um povo que lhe pertence, e que seja zeloso nas boas obras. Mas a bondade e o amor de Deus, nosso Salvador, se manifestaram. Ele nos salvou, não por causa dos atos justos que tivéssemos praticado, mas porque fomos lavados por sua misericórdia através do poder regenerador e renovador do Espírito Santo. Deus derramou abundantemente o Espírito sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, para que, justificados por sua graça, nós nos tornássemos herdeiros da esperança da vida eterna.
Aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia!
Oferecei ao Senhor, ó Filhos de Deus, oferecei ao Senhor tenros cordeiros.Aleluia, aleluia, aleluia!
A voz do Senhor está sobre as águas,o Deus da majestade trovejou;o Senhor está sobre as águas imensas.Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho
[Mt 3, 3-17]
Evangelho de Nosso Senhor Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Mateus
aquele tempo, Jesus veio da Galiléia para o Rio Jordão, a fim de se encontrar com João e ser batizado por ele. Mas João o impedia, dizendo: «Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?» Jesus, porém, respondeu-lhe: «Por ora, deixa, é assim que devemos cumprir toda a justiça!» E João deixou. Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água, e o céu se abriu. E ele viu o Espírito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia: «Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado».
Hirmos
Glorifica ó minha alma aquela que é mais gloriosa que os exércitos celestes.toda língua sente-se sem recursos, não sabendo como te louvar dignamente,e toda inteligência, mesmo a angélica, perturba-se,ao cantar-te hinos, ó Mãe de Deus.Mas, como és bondosa, recebe a nossa fé,pois sabes do nosso amor inspirado por Deus,tu, o socorro dos cristãos, nós te glorificamos.
Kinonikon
Manifestou-se a Graça de Deus que a todos salva! Aleluia, aleluia, aleluia!
OBS.:
1. Em vez de "Vimos a verdadeira luz..." canta-se o Apolitikion;2. Após a Divina Liturgia, faz-se a BÊNÇÃO SOLENE DAS ÁGUAS;3. Na Bênção Final, acrescenta-se: "Que Aquele que quis ser batizado por João no Jordão para a nossa salvação, o Cristo...4. Encerramento da Festa no dia 14.
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«Os que habitavam no país da sombra e da morte viram uma grande luz»
Tu te manifestaste hoje ao universo e a tua luz, Senhor, nos apareceu. Por isso, nós te cantamos:«Tu vieste, Tu te manifestaste, Tu, a luz inacessível!...»
Na Galiléia das nações, na terra de Zabulão, na terra de Neftali, tal com diz o profeta, Cristo, a grande luz, resplandeceu (Is 8,23; 9,1).
Para aqueles que andavam nas trevasbrilhou uma grande claridade, que brotou de Belém:o Senhor, nascido de Maria, o Sol da justiça, envia os seus raios para o universo inteiro (Ml 3,20).
Venhamos todos nós, os filhos de Adão, que estamos nus, revistamo-nos dele para nos aquecermos. Foi para vestir os que estão nus, para iluminar os que estão nas trevas, que te manifestaste, Tu, a luz inacessível.
Deus não desprezou aquele que, no paraíso, foi despojado das suas vestes por astúcia e perdeu a túnica tecida pelas mãos de Deus. Volta a ele e chama o desobediente com a sua voz santa: «Adão, onde estás? (Gn 3,9). Deixa de te esconderes de mim.Por muito nu, por muito pobre que estejas, quero ver-te. Não tenhas medo, Eu fiz-me semelhante a ti. Desejavas tornar-te deus e não conseguiste. Agora, porque o quis, fiz-me carne.
Avança pois, reconhece-me e diz: Tu vieste, Tu te manifestaste, Tu, a luz inacessível»... Canta, canta, Adão; adora aquele que vem a ti. Quando tu te afastavas, Ele se manifestou a ti para se fazer ver, tocar, acolher.
Aquele que temeste quando foste enganado pelo demônio, por ti fez-se semelhante a ti. Desceu à terra para te levar aos céus; tornou-se mortal para que te tornes Deus e recuperes a tua primitiva beleza.
Querendo abrir-te as portas do Éden, habitou em Nazaré. Por tudo isso, ó homem, canta e louva com os teus cânticos aquele que se manifestou e iluminou o universo.
São Romano, o Melódio
«Epifania de Nosso Senhor Jesus Cristo»
anto os fiéis de tradição constantinopolitana como os de tradição romana conservaram, para o dia 6 de janeiro, uma festa cristológica muito antiga, a primeira em que se sintetizavam todos os mistérios do Senhor ao manifestar-se ao mundo. Mas quando no século IV, a data do nascimento do Senhor foi colocada no dia 25 de dezembro, por iniciativa romana, e logo em seguida aceita também pelos orientais, o conteúdo da festa do 6 de janeiro se diversificou. Para os católicos latinos o dia 6 de janeiro é o dia da Epifania, a manifestação de Cristo «luz das nações» considerada a partir da vinda dos Reis Magos em Belém. Esse evento, para os cristãos bizantinos, está incluído na comemoração global do dia 25 de dezembro. Ao passo que no dia 6 de janeiro eles celebram a "Santa Teofania" do Deus que se encarnou. É a segunda manifestação do Salvador, no início de sua vida pública, por ocasião do seu batismo no rio Jordão, que se deu num contexto trinitário, em que Deus Pai fez ouvir sua voz e o Espírito Santo apareceu em forma de pomba.
Era um dia em que os catecúmenos recebiam solenemente o batismo, como na Páscoa. Os textos litúrgicos da festa da Teofania resumem bem os mistérios fundamentais da fé cristã: encarnação do Verbo, com muitas alusões ao nascimento, e a unidade de Deus na Trindade. Os textos do «Próprio» são abundantes, também porque a pré-festa começa no dia 2 de janeiro e a pós-festa prolonga-se até o dia 14 do mesmo mês. O tropário principal, por isso o mais repetido, assim reza:
Em teu batismo no Jordão, Senhor,foi manifestada a adoração da Trindade;pois a voz do Pai te testemunhouao chamar-te Filho bem-amado;e o Espírito, em forma de pomba,confirmou a verdade dessa palavra.ó tu, que manifestaste e iluminaste o mundo,Cristo Deus, glória a ti!
O Kondakion da festa, também ele muito repetido, é de Romanós, o Melode.
Hoje, Senhor, te manifestaste ao universo,e tua luz brilhou sobre nós;reconhecendo-te, a ti cantamos:vieste, apareceste, o luz inacessível!
A manifestação, a «teofania», ocorreu nas águas do Jordão na hora em que Cristo foi batizado; é o que confirma também o ícone da festa, no qual vemos Cristo Jesus, despido das vestes habituais, imerso na água. À sua direita vemos João Batista, humildemente curvado, que por obediência lhe dá o batismo. A cena de fundo mostra um deserto estilizado com uma amostra de vegetação.
Do lado oposto estão uns anjos, atônitos, considerando o admirável evento. Suas mãos estão encobertas pelas extremidades dos mantos, sinal de respeito habitual, nesse caso também sinal de disponibilidade em servi-lo quando sair das águas. No alto do ícone, além do nome «Teofania do nosso Salvador Jesus Cristo», escrito em caracteres abreviados, notamos um semicírculo que indica os céus abertos e do qual desce um raio que, após a figura da pomba, torna-se tríplice, clara alusão à Trindade. No nimbo cruciforme do Cristo notam-se as três letras gregas significando «Aquele que é».
Voltemos aos textos litúrgicos nos quais encontramos a explicação da festa. Num dos textos das Vésperas, São João Damasceno (†749) afirma:
Querendo salvar o homem perdido, Senhor Deus,não desdenhaste assumir a forma de um escravo,pois a ti convinha assumir a nossa natureza em nosso favor.De fato, enquanto eras batizado na carne, ó Libertador,nos tornavas dignos do perdão.A ti clamamos, pois:Benfeitor, Cristo nosso Deus! Glória a ti!
São Cosme de Maiúma (†760), no Cânon Matutino explica:
«O Senhor que tira a impureza dos homens, purificando-se por eles no Jordão, fez-se voluntariamente semelhante a eles, permanecendo contudo o que era; e ilumina os que estão nas trevas, porque recobriu-se de glória.»
E evoca o ensinamento profético:
«Isaías proclama: Lavai-vos, purificai-vos, despojai-vos da vossa malícia perante o Senhor; vós que tendes sede aproximai-vos da água viva. Cristo de fato vos asperge com a água renovando os que se aproximam com fé, e batiza no Espírito para a vida eterna.»
Por fim, nas Laudes, assim se expressa o Patriarca Germano (†733):
Luz da luz, Cristo nosso Deus, resplandece ao mundo;Deus se manifesta, povos, adoremo-lo.
Ao ser batizado no Jordão, Salvador nosso,santificaste as águas,aceitando a imposição das mãos de um servo,e sanaste as paixões do mundo.Grande é o mistério da tua economia!Senhor, amigo dos homens, glória a ti
A verdadeira luz apareceu e a todos ilumina.Cristo, superior a toda pureza, é batizado conosco;infunde a santidadena água que se torna purificação para as nossas almas.Tudo o que vemos é terrestre,tudo o que contemplamos é mais sublime que os céus.Mediante a ablução vem a salvação,mediante a água vem o Espírito,mediante a descida na água vem a nossa subida a Deus. Admiráveis são tuas obras, Senhor! Glória a ti!
Uma cerimônia muito antiga, a bênção da água, caracteriza a festa do dia 6 de janeiro. Após o ofício das Vésperas, ou depois da Liturgia eucarística, celebrantes e fiéis dirigem-se a um curso de água, uma fonte, ou então a uma bacia de água colocada no meio da igreja, enquanto o coro canta:
A voz do Senhor ecoa sobre as águas dizendo:Vinde, recebei todos do Cristo que se manifestou:o Espírito de sabedoria, o Espírito de inteligência,o Espírito do temor de Deus.
E acrescenta o tropário da festa (já apresentado na p. 49). Seguem as leituras bíblicas, entre as quais Mc. 1:9-11, uma longa prece litânica, na qual se pede também para que a água sirva para a «cura da alma e do corpo».
O sacerdote acrescenta uma antiga e longa oração e mergulha por três vezes a cruz na água dizendo:
Tu mesmo, Senhor,santifica agora esta água com o teu Santo Espírito.Concede a todos aqueles que a usama santificação, a bênção, a purificação e a salvação.
A água é bebida em parte pelo povo e, com ela, o sacerdote asperge os fiéis e suas casas. Aqui não se trata da bênção da água para o batismo, embora se encontrem referências bíblicas comuns.
O tema do Cristo, luz do mundo, que insistentemente aparece nos textos litúrgicos da festa, explica o porquê da denominação «Festa das luzes» dado às vezes a essa solenidade. Nela vibra também um sentido cósmico: «Hoje resplandece toda a criação... as criaturas celestes fazem festa unidas às terrestres...» e o convite se estende até nós, para que possamos «tomar parte na alegria do mundo» redimido e iluminado pelo nosso Senhor Jesus Cristo.
Fonte:
O ANO LITÚRGICO BIZANTINO Madre Maria Donadeo
«Ele batizar-vos-á no Espírito Santo»
S. Máximo de Turim (? - cerca 420), bispo«Sermão para a festa da Epifania»
Hoje, o Senhor Jesus veio receber o batismo. Ele quis lavar o seu corpo na água do Jordão. Poder-se-á dizer: «Porque é que ele, que era o Santo, quis ser batizado?» Então ouçam. O Cristo é batizado não para ser santificado pelas águas, mas para santificar ele próprio as águas e purificar pelo seu ato pessoal as ondas que ele toca. Trata-se, pois, muito mais da consagração das águas, do que da de Cristo. Porque, desde que o Salvador é lavado, todas as águas se tornam puras em vista ao nosso batismo; a fonte é purificada para que a graça seja proporcionada aos povos que virão no futuro. O Cristo avança pois como o primeiro no batismo para que os povos cristãos o sigam sem hesitar.
E aqui eu entrevejo um mistério. Não tomou assim a dianteira a coluna de fogo através do Mar Vermelho para encorajar os filhos de Israel a continuar a caminhar? Ela atravessou as águas em primeiro lugar para abrir caminho aos que se seguiam. Este acontecimento foi, no testemunho do apóstolo Paulo, um símbolo do batismo (1Co 10,1s). Era sem dúvida uma espécie de batismo onde os homens estavam cobertos pela nuvem e conduzidos pelas águas. E tudo isto foi concluído pelo mesmo Cristo nosso Senhor que agora precede no batismo todos os povos cristãos na coluna do seu corpo, como precedeu através do mar os filhos de Israel na coluna de fogo. A mesma coluna que, outrora, iluminou os olhos dos caminhantes, dá agora a luz ao coração dos crentes. Então ela traçou nas ondas uma estrada sólida, agora ela fortalece neste banho os passos da fé.
«A Grande Bênção das Águas no Dia da EPIFANIA»

«Domingo Antes da Festa da Epifania de Nosso Senhor Jesus Cristo» Domingo, 03 de Janeiro:
Apolitikion da Ressurreição (5º tom)
Glorifiquemos fiéis, e adoremos o Verbo Divino, eterno com o Pai e o Espírito Santo, nascido da Virgem para a nossa salvação; pois, em sua carne, deixou-se suspender na cruz, padecer a morte e ressuscitar dos mortos pela sua gloriosa ressurreição.
Kondakion (5º tom)
Glória ao Pai†, ao Filho e ao Espírito Santo.
Desceste ao Hades, ó Salvador meu,rompendo suas portas, Tu que és Todo-poderoso,levantaste contigo os mortos, ó Criador,destruíste, ó Cristo, o aguilhão da morte.e libertaste também Adão da maldição,Tu que amas a humanidade.Por isso, clamamos, Senhor, salva-nos!
Theotokion (5º tom)
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
Alegra-te, ó Mãe de Deus, porta do Senhor!Alegra-te, amparo e proteção para os que te procuram!Alegra-te, ó noiva, que em teu ventre geraste teu Criador e Deus!Roga, sem cessar, por aqueles que glorificam O que nasceu de ti.
Prokimenon
Tu, Senhor, nos guardarás e nos preservarás desta geração e para sempre!
Salva-me, Senhor, porque o justo desapareceu,porque a verdade se extinguiu entre os filhos dos homens.
Epístola
[2Tm 4,5-8]
Leitura da Segunda Epístola do Apóstolo São Paulo a Timóteo
u, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério. Quanto a mim, estou a ponto de ser imolado e o instante da minha libertação se aproxima. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.
Aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia!
Eu cantarei eternamente as tuas misericórdias, Senhor; anunciarei a tua verdade de geração em geração. Aleluia, aleluia, aleluia!
Pois disseste: «a misericórdia elevar-se-á como um edifício eterno e nos céus a tua verdade será solidamente estabelecida». Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho
[Mc 1, 1-8]
Evangelho de Nosso Senhor Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Marcos
nício da Boa Nova de Jesus, o Messias, o Filho de Deus. Está escrito no livro do profeta Isaías: «Eis que eu envio o meu mensageiro na tua frente, para preparar o teu caminho. Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas!» E foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Toda a região da Judéia e todos os moradores de Jerusalém iam ao encontro de João. Confessavam os seus pecados, e João os batizava no rio Jordão. João se vestia com uma pele de camelo, usava um cinto de couro e comia gafanhotos e mel silvestre. E pregava: «Depois de mim, vai chegar alguém mais forte do que eu. E eu não sou digno sequer de me abaixar para desamarrar as suas sandálias. Eu batizei vocês com água, mas ele batizará vocês com o Espírito Santo.»

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Festa da Epifania é de origem oriental. Clemente de Alexandria é o primeiro a mencionar a celebração do Batismo de Jesus. Os testemunhos a respeito disto tornam-se mais numerosos por volta do fim do século IV. O mais antigo é o testemunho de S. Efrém seguidos por São João Crisóstomo, São Gregório de Nissa e São Gregório Nazianzeno. Os testemunhos são particularmente numerosos nos anos de 385 a 390 quando, no Oriente, se introduziu a Festa do Natal e a partir daí ,a Epifania, de celebração da encarnação (como era na origem), passou para a celebração da Festa das Luzes, dos Magos e do Batismo de Jesus.
No Domingo que antecede a Grande Festa da Epifania, o Evangelho nos dá a conhecer a identidade e a missão de São João Batista, de quem o Senhor receberá o Batismo no Rio Jordão.
A Festa do Batismo do Senhor também é conhecida como Santa TEOFANIA ou Santa EPIFANIA, palavras de origem grega que significam "manifestação". A palavra Teofania é mais encontrada no Antigo Testamento, onde Deus se revela aos homens por meio de objetos ou símbolos sagrados (Arca da Aliança) ou através da natureza (fogo, vento, brisa). Já a Epifania é a manifestação do próprio Deus na pessoa do Verbo encarnado; com o Batismo o Senhor inicia sua missão messiânica e redentora no meio dos homens: é a chamada Vida Pública.
Quando Jesus entrou no Rio Jordão para ser batizado, a voz do Pai O revelou como Filho dizendo: «Este é meu Filho muito amado, em quem me comprazo» (Mt 3,17). O Espírito Santo apareceu em forma de pomba. Foi a primeira manifestação do Deus Uno e Trino.
Mesmo com tremenda manifestação de Deus, não podemos dizer que O conhecemos. "Se alguém imagina conhecedor de Deus, não o conhece como convém, pois quem ama a Deus é conhecido por Ele" (1Cor 8,2) Deus se deixa revelar por amor aos seres humanos.
Se o ícone da Natividade realça em suas cores e formas o Mistério de nossa Redenção, através do Nascimento, o ícone do Batismo de Cristo é uma meditação sobre o mesmo mistério sancionado pela Trindade. É uma reflexão sobre a Teologia da Redenção. A obediência do Filho à vontade do Pai é fundamento de nossa salvação.
Quando Jesus pediu a João para ser batizado mostrou-se humilde, mas o Pai O exaltou. Isto está ilustrado no ícone onde a figura central do Cristo é predominante. João Batista inclina-se para Batizar seu Senhor, ciente de que, Aquele a quem batizava ele próprio «não era digno de, sequer, desatar suas sandálias».
A Festa da Epifania é a celebração da Nova Criação. A água, antes símbolo da morte e do pecado (Dilúvio), passa a ser doravante sinal de purificação, nascimento para uma nova vida. Os raios verticais que riscam o Céu significam que Deus desce até nós para nos revelar a identidade de seu Filho. O Céu se abre, e o raio divino alcança o espaço entre as montanhas. No raio, o Espírito é representado como uma pomba que está acima da cabeça do Jesus, o Filho. O Raio central se divide em três significando a Trindade Santíssima.
O Pai, por meio do Filho e no Espírito Santo, se revelam àqueles que estavam nas trevas do pecado. «O Unigênito, que conforme as Santas Escrituras era Deus e Senhor de todas as coisas, nos manifestou sua divindade. Foi visto por aqueles que estavam no Jordão como homem, no entanto era o VERBO imutável, Ele, sempre o mesmo é o autor dos séculos» (São Cirilo de Alexandria)
Com as mãos cobertas por seus mantos em sinal de reverência, os anjos também estão presentes neste magnífico evento, em que o VERBO de Deus se manifesta aos homens na pessoa de Jesus.
Batizando-te no Rio Jordão, ó Senhor, manifestou-se a adoração à Trindade. A voz do Pai, porém, testemunhou, chamando-Te Filho amado, e o Espírito Santo, aparecendo em forma de pomba, confirmou a exatidão desta palavra. Ó Cristo Deus que vieste e iluminaste o mundo, glória a Ti!
(Do Rito Bizantino do Batismo)
Fontes:
GOMES, Folch. Antologia dos Santos Padres - S.P. - Ed Paulinas - 1979.BERARDINO, Ângelo. Dicionário Patrístico e das Antiguidades Cristãs. Petrópolis RJ Vozes, 2002.KALA, Thomas. Meditações sobre Ícones - S.Paulo - Paulus, 1995.

«Circuncisão de Nosso Senhor Jesus Cristo, Segundo a Carne» 1º de Janeiro:
São Basílio, o Grande
Issodikon
Vinde, adoremos e prostremo-nos ante o Cristo!
Salva-nos, ó Filho de Deus, Tu que foste circuncidado na carne a nós que a Ti cantamos: aleluia!
Apolitikion
Tu, que estás sentado nas alturas em um trono de fogo, com teu Pai eterno e teu Espírito Divino, quiseste nascer na terra de tua Mãe, a Virgem que não conheceu varão. Por isso foste também circuncidado como homem no oitavo dia. Glória, pois, aos teus bondosos desígnios; glória à tua economia; glória à tua condescendência, ó único Amigo da humanidade!
Outro Apolitikion da Festa (1º tom)
Ó Senhor misericordioso, Tu que és Deus por natureza, tomaste sem alteração uma forma humana e cumpriste a lei recebendo voluntariamente a circuncisão da carne, a fim de abolir as figuras e eliminar as trevas de nossas paixões. Glória pois, à tua bondade, glória à tua misericórdia; glória, ó Verbo, à tua indizível condescendência!
Apolitikion de São Basilio
A tua voz se espalhou por toda terra que aceitou a tua palavra, pela qual explicaste divinamente as verdades dogmáticas, esclareceste a natureza dos seres e ordenaste os costumes. Ó Pai justo, revestido do sacerdócio real, roga a Cristo Deus pela salvação de nossas almas!
Kondakion da Festa
O Senhor de todos recebe a circuncisão e, em sua bondade, corta as faltas dos mortais e concede hoje a salvação ao mundo. Alegra-se também nas alturas o pontífice do Criador, o astro luminoso, o íntimo de Cristo, o divino Basílio.
Kondakion de São Basilio
Foste um sustentáculo firme para a Igreja e fizeste de teu poder um abrigo para todos nós,confirmando-nos por teus ensinamentos, ó justo Basílio, esclarecedor dos mistérios celestes.
Prokimenon
Minha boca dirá palavras sábias, e meu coração aplicar-se-á à sabedoria.
Ouvi isto, todas as nações; estai atentos, vós todos que habitais a terra!
Epístola
[Cl 2, 8-12]
Leitura da Epístola do Apóstolo São Paulo aos Gálatas
rmãos, cuidado para que ninguém escravize vocês através de filosofias enganosas e vãs, de acordo com tradições humanas, que se baseiam nos elementos do mundo, e não em Cristo.
É em Cristo que habita, em forma corporal, toda a plenitude da divindade. Em Cristo vocês têm tudo de modo pleno. Ele é a cabeça de todo principado e de toda autoridade. Em Cristo vocês foram circuncidados com uma circuncisão não feita por mãos humanas, mas com a circuncisão de Cristo, a qual consiste em despojar-se do corpo carnal. Com ele, vocês foram sepultados no batismo, e nele vocês foram também ressuscitados mediante a fé no poder de Deus, que ressuscitou Cristo dos mortos.
Aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia!
Escuta, ó Pastor de Israel, Tu que conduzes José como a uma ovelha: Aleluia, aleluia, aleluia!
A boca do justo fala sabedoria, e a sua língua exprime o que é reto.Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho
[Lc 2, 20-21; 40-52]
Evangelho de Nosso Senhor Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Mateus
aquele tempo, os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que haviam visto e ouvido, conforme o anjo lhes tinha anunciado.
Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo, antes de ser concebido no ventre da mãe. O menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com ele. Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. Quando o menino completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. Passados os dias da Páscoa, voltaram, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. Pensando que o menino estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre parentes e conhecidos. Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à procura dele. Três dias depois, encontraram o menino no Templo. Estava sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo perguntas. Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com a inteligência de suas respostas. Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: «Meu filho, por que fizeste isso conosco? Olhe que seu pai e eu estávamos angustiados, à tua procura.» Jesus respondeu: «Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai?» Mas eles não compreenderam o que o menino acabava de lhes dizer.
Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens.
Hirmos
Ó Cheia de Graça, em ti rejubila-se toda a criação. A assembléia dos Anjos e o gênero humano te glorificam, ó templo santificado, paraíso espiritual e glória das virgens, na qual Deus se encarnou e da qual tornou-se Filho Aquele que é nosso Deus antes dos séculos; porque fez de teu seio um trono e as tuas entranhas, mais vastas do que os céus. Ó Cheia de Graça, em ti rejubila-se toda a Criação e te glorifica!
Kinonikon
Louvai o Senhor do alto dos céus! Aleluia, aleluia, aleluia!
Obs.:
Na Bênção final o sacerdote acrescenta:«Que aquele que, no oitavo dia, quis ser circuncidado na carne para a nossa salvação, o Cristo nosso verdadeiro Deus ...»

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narra o Evangelho que após 8 dias do nascimento de Jesus, Maria e José levaram o Menino até o Templo para oferecê-lo ao Senhor e cumprir o preceito da Circuncisão, conforme prescrevia as leis religiosas do povo judeu. Após a primeira parte da narrativa, observa-se um corte cronológico na harmonia dos acontecimentos, para destacar o encontro de Jesus com os Doutores da Lei, no Templo de Jerusalém.
Essas duas narrativas unidas, a princípio tão distantes temporalmente, e tão próximas quanto ao objetivo de sublinhar a dupla natureza do Messias, se fundem numa leitura única. O menino foi levado para circuncisão pois era plenamente humano e estava sujeito às leis sócio- religiosas; no entanto, com 12 anos revelava sua sabedoria extraordinária que tinha uma fonte não humana. Ele era o VERBO de Deus que inicia suas reflexões com aqueles mais ilustres e doutos. «O mundo foi feito por Ele, mas o mundo não O conheceu» (Jo 1,10-11).
Primeiramente, Jesus tinha sido reconhecido como Senhor pelos pastores que vieram prestar-lhe adoração. Eles representavam os marginalizados, pobres, os esquecidos: os verdadeiros destinatários da Boa Nova. Depois foi reconhecido pelo profeta Simeão no templo, onde a profecia de Malaquias se cupria: «De repente, vai chegar ao Templo o Senhor que vós procurais, o mensageiro da Aliança que vós desejais» (Mq 3,1). Simeão revelou com a sua profecia que a Salvação não seria só para Israel, mas para todos os povos. Israel foi o lugar da espera e da realização das profecias, mas a Salvação trazida pelo Messias não se restringiria somente à sua área geográfica. O messias é a luz que iluminaria a todos os povos. Abre-se o horizonte universal do anúncio e da prática do Evangelho.
A Igreja também recorda hoje, no primeiro dia do ano, São Basílio, o Grande, pai da Igreja, santo da Patrística que deixou para a história eclesiástica ricos tesouros expressos em textos litúrgicos e maravilhosos sermões e meditações até hoje estudados. São Basílio na Igreja do Ocidente é lembrado no dia posterior ao do calendário litúrgico Bizantino. Ele é o Santo da Igreja Primitiva; é o Santo da Igreja indivisa.
As coleções litúrgicas bizantinas apresentam três anáforas, uma das quais é atribuída a São Basílio, usada em liturgias muito especiais, devido sua profundidade teológica e extensão dos textos. Existe também uma anáfora Alexandrina de S. Basílio mais breve em grego, em copta, árabe e etíope. As versões siríaca, Armênia, georgiana, eslava e uma outra versão árabe seguem a fórmula bizantina, anterior aos manuscritos gregos.
São Basílio faleceu em 1º de janeiro de 379, na Cesaréia de Capadócia.
São Gregório Nazianzeno e Gregório Nisseno proferiram brilhantes elogios em seu funeral que influenciaram a sua hagiografia.
Fontes:
BERARDINO, Angelo. Dicionário Patrístico e das Antiguidades Cristãs. Ed. Vozes e Paulus - Petrópolis - RJ 2002STORNIOLO, Ivo. Como Ler o Evangelho de LucasEd. Paulus - São Paulo - RJ 1992

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