sábado, 4 de agosto de 2012

ROTEIRO PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA


RITOS INICIAIS

A finalidade destes ritos é fazer com que os fiéis reunidos formem uma comunidade, e se disponham convenientemente para ouvir e celebrar dignamente a Palavra de Deus.

Canto de Acolhida

Acolhida

O ministro dá as boas vindas a todos e inicia a celebração com o Sinal-da-Cruz.

Saudação

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Diácono:
O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Leigo:
O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja conosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Ato Penitencial

Irmãos e irmãs, reconheçamos nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Breve pausa para a reflexão pessoal. A seguir, pode-se usar a seguinte fórmula:
Confessemos os nossos pecados:
Confesso a Deus todo-poderoso
e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras, atos e omissões,
por minha culpa, minha tão grande culpa.
E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos
e a vós, irmãos e irmãs,
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza a vida eterna.
Amém.
Caso já não tenham ocorrido no rito penitencial , seguem-se as invocações:
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Glória a Deus

Aos domingos (exceto no Advento e na Quaresma), nas solenidades e nas festas, toda a assembléia canta ou recita o hino de louvor:
Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso:
nós vos louvamos, nós vos bendizemos,
nós vos adoramos, nós vos glorificamos,
nós vos damos graças por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo,
com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

Oração do Dia (Coleta)

Pode ser precedida por motivações ou preces espontâneas, como por exemplo:
Irmãos e irmãs neste momento coloquemos no altar do Senhor todas as intenções de louvor, de ação de graça, de súplica e as demais intenções que trazemos em nossos corações.
Oremos:
O ministro faz a oração própria do dia, que se encontra no Missal Romano.
Amém.

RITO DA PALAVRA OU LITURGIA DA PALAVRA

Nas leituras Deus fala ao seu povo, manifesta-lhe o mistério da redenção e da salvação e oferece um alimento espiritual: Cristo mesmo que, por meio de sua palavra, está presente entre os fiéis.
«Deus convoca a assembléia e a ela dirige sua Palavra e a interpela no hoje da História. A liturgia da Palavra ou Rito da Palavra compõe-se de leituras tiradas da Sagrada Escritura, Salmo Responsorial, Aclamação ao Evangelho, Homilia, Profissão de Fé e Oração Universal.» (CNBB, Doc. 52, n. 66)
«Nas leituras atualizadas pela Homilia Deus fala a seu povo, revela o Mistério da Redenção e da Salvação, e oferece alimento espiritual. O próprio Cristo, por sua Palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Pelos cantos, o povo se apropria dessa Palavra de Deus e a ela adere pela Profissão de Fé. Alimentado por essa Palavra, reza na Oração Universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.» (IGMR, n. 33)
«Convém que as comunidades, conforme as circunstâncias específicas, encontrem, dentro da variedade de gestos possíveis, ritos que permitam valorizar e realçar o Livro da Palavra (Bíblia, Lecionário) e a sua proclamação solene. O Livro, sinal da Palavra de Deus, pode ser trazido em procissão, colocado na Mesa da Palavra, aclamado antes e depois das leituras e venerado. Não é recomendável que o leitor proclame a Palavra usando o folheto.» (CNBB, Doc. 52, n.70)
«A Palavra de Deus a ser proclamada e a dimensão comunitária da celebração requerem dos ministros da Palavra uma adequada preparação Bíblico-Litúrgica e técnica. Por esta razão, leve-se em conta a maneira de ler, a postura corporal, o tom da voz, o modo de se vestir e a boa comunicação. Proclamar a Palavra é colocar-se a serviço de Jesus Cristo que fala pessoalmente a seu povo reunido.» (CNBB, Doc. 52, n. 72).

Primeira Leitura

Própria do dia. Encontra-se no Lecionário. É, normalmente, tirada dos Livros Históricos e Proféticos da Bíblia; anuncia a salvação que se realizará plenamente em Jesus Cristo. Ao final da leitura se diz:
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.

Salmo de Meditação ou Salmo Responsorial

Próprio do dia. Encontra-se no Lecionário. O salmista ou o cantor recita o salmo, que é uma meditação sobre a Palavra ouvida. Todos respondem com um estribilho, cantado ou recitado.

Segunda Leitura (quando houver)

Própria do dia. Encontra-se no Lecionário. Em geral, é tirada das Cartas dos Apóstolos, que apresentam à comunidade o Mistério de Cristo e exortam a vivê-lo. Ao final da leitura se diz:
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.

Aclamação ao Evangelho

Canta-se, em geral, Aleluia (que quer dizer: «Louvai a Deus») ou outra exclamação de alegria e louvor a Cristo, Palavra Viva de Deus. No tempo da Quaresma não se canta o Aleluia.

Evangelho

Próprio do dia. Encontra-se no Lecionário. A Proclamação do Evangelho é o ponto culminante da Liturgia da Palavra ou do Rito da Palavra
«A proclamação do Evangelho deve aparecer como ponto alto da Liturgia da Palavra, para o qual a assembléia se prepara pela leitura e escuta dos outros textos bíblicos. Entre a Primeira Leitura e o Evangelho existe uma íntima unidade que evidencia a realização das promessas de Deus no Antigo Testamento e no Novo Testamento.»(CNBB, Doc. 52, n. 69)
«Faz parte também da Liturgia da Palavra um tempo de meditação – silêncio, repetição, partilha – para buscar em comunidade o que o Senhor pede e para acolher a Boa Nova que sua Palavra comunica. Por isso, evite-se a pressa que impede o recolhimento.» (CNBB, Doc. 52, n. 71)
O Diácono ou o Ministro da Palavra se dirige solenemente ao ambão, e diz:
Diácono:
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo N.
Glória a vós , Senhor.
Leigo:
O Senhor esteja conosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo N.
Glória a vós , Senhor.
Terminada a Proclamação do Evangelho, diz-se:
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Homilia ou Partilha da Palavra de Deus

Caso a Celebração da Palavra esteja sendo dirigida por um diácono, a ele cabe fazer a homilia, partilha ou reflexão; ao Ministro Extraordinário da Palavra ou àquele que dirige a Celebração da Palavra cabe a partilha ou reflexão que é muito recomendada, porque necessária para alimentar a vida cristã. Não deve se estender por mais de dez minutos.
«A homilia é também parte integrante da Liturgia da Palavra. Ela atualiza a Palavra de Deus, de modo a interpelar a realidade da vida pessoal e comunitária, fazendo perceber o sentido dos acontecimentos, à luz do plano de Deus, tendo como referencial a pessoa, a vida, a missão e o mistério pascal de Jesus Cristo. A explicação viva da Palavra de Deus motiva a assembléia a participar na oração de louvor e na vivência da caridade, buscando realizar a ligação entre a Palavra de Deus e a vida, com mensagem que brota dos textos em conjunto e em harmonia entre si, atingindo a problemática do dia-a-dia da comunidade.
Quando o diácono preside a celebração da Palavra a ele compete a homilia. Na sua ausência, a explicação e a partilha comunitária da Palavra de Deus cabe a quem preside a celebração.
Quando oportuno, convém que a homilia ou a partilha da Palavra desperte a participação ativa da assembléia, por meio do diálogo, aclamações, gestos, refrões apropriados. Segundo as circunstâncias, quem preside convida os presentes a dar depoimentos, contar fatos da vida, expressar suas reflexões, sugerir aplicações concretas da Palavra de Deus. Poderá haver troca de idéias em grupo, seguida de uma breve partilha comum e a complementação de quem preside.» (CNBB, Doc. 52. n. 75-77)

Profissão de Fé

Se for prevista – domingos e dias festivos.
«O Creio é uma resposta de fé da comunidade à Palavra de Deus. Exprime a unidade da Igreja na mesma fé e sua adesão ao Senhor. Por isso, é significativo recitar ou cantar a Profissão de Fé nos domingos e nas solenidades. Existem três fórmulas do Creio: O Símbolo dos Apóstolos, o Símbolo Niceno-Constantinopolitano e a fórmula com perguntas e respostas como a encontramos na Vigília Pascal e na Celebração do Batismo. Eventualmente, podem-se usar refrões cantados e adequados para que a comunidade manifeste a sua adesão de fé eclesial. Fé é adesão incondicional feita somente a Deus e não a pessoas, instituições ou movimentos humanos.» (CNBB, Doc. 52, n. 79)
Símbolo dos Apóstolos:
Creio em Deus Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu da Virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos;
subiu aos céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo;
na Santa Igreja católica;
na comunhão dos santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição da carne;
na vida eterna.
Amém.

Símbolo Niceno-Constantinopolitano:
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação,
desceu dos céus:
e se encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras,
e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja,
una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo
para a remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há de vir.
Amém.

RITO DE LOUVOR OU MOMENTO DE LOUVOR

Momento principal de ação de graças, onde a comunidade reunida bendiz ao Senhor pela sua grande glória.
«Um dos elementos fundamentais da celebração comunitária é o Rito de Louvor, com o qual se bendiz ao Senhor pela sua imensa glória. A comunidade reconhece a ação salvadora de Deus, realizada por Jesus Cristo e canta seus louvores. "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda a sorte de bênçãos" (Ef 1,3). "Ele nos arrancou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção – a remissão dos pecados." (Cl 1,13-14)
A comunidade sempre tem muitos motivos para agradecer ao Senhor, seja pela vida nova que brota da Ressurreição de Jesus, como pelos sinais de vida percebidos durante a semana na vida familiar, comunitária e social.
O momento da ação de graças ou de louvor pode realizar-se através de salmos, hinos, cânticos, orações litânicas ou ainda benditos e outras expressões orantes inspiradas na piedade popular. Isso pode ser após a oração dos fiéis, a distribuição da comunhão ou, ainda, no final da celebração.
O momento de louvor não deve ter, de modo algum, a forma de Celebração Eucarística. Não faz parte da celebração comunitária da Palavra a apresentação das ofertas de pão e de vinho, a proclamação da Oração Eucarística própria da Missa, o canto do Cordeiro de Deus e a bênção própria dos ministros ordenados. Também nas celebrações da Palavra não se deve substituir o louvor e a ação de graças pela adoração ao Santíssimo Sacramento.» (CNBB, Doc. 52, n. 83-86)
«Contudo, não confundimos nunca estas celebrações com a Eucaristia. Missa é Missa. Celebração da Palavra, mesmo com a distribuição da Comunhão, não deve levar o povo a pensar que se trata do Sacrifício da Missa. É errado por exemplo, apresentar as oferendas, proclamar a Oração Eucarística, rezar o Cordeiro de Deus e dar a bênção própria dos sacerdotes.» (CNBB, Doc. 43, n. 98)

Oração dos Fiéis ou Oração Universal

Preces espontâneas da assembléia ou preparadas pela equipe de liturgia.
«A Oração dos Fiéis ou Oração Universal, em geral, tornou-se um momento bom, variado e de razoável participação nas comunidades, "onde o povo exerce sua função sacerdotal". Nela, os fiéis pedem a Deus que a salvação proclamada se torne uma realidade para a Igreja e para a humanidade, suplicam pelos que sofrem e pelas necessidades da própria comunidade, da nação, da Igreja e seus ministros, sem excluir os pedidos de interesse particular das pessoas.» (CNBB, Doc. 52, n. 80)

Coleta

Neste momento pode haver motivos espontâneos de louvor e agradecimento. Se houver ofertas, sejam apresentadas neste momento. Canto de Louvor à escolha da equipe.
«Após a Oração dos Fiéis pode-se fazer a coleta como expressão de agradecimento a Deus pelos dons recebidos, da co-responsabilidade de manutenção da comunidade e seus servidores e como gesto de partilha dos irmãos necessitados.» (CNBB, Doc. 52, n. 82)

Oração

Irmãos:
Agradecidos, elevemos nossos louvores ao Pai. Com braço forte Ele conduziu seu povo e continua, com a luz de seu Espírito, a acompanhar a Igreja peregrina neste mundo.
Bendito e louvado seja Deus, Pai que tanto amor demonstra a todos nós.
Diácono:
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Leigo:
O Senhor esteja conosco.
Ele está no meio de nós.
Elevemos ao Senhor nosso louvor.
É nossa alegria e salvação.
Nós vós damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por intermédio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos destes como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
Envie sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos por Cristo, nosso Senhor.
Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
Pela Palavra do Evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade com o Papa Bento XVl e sejam sinais da presença do Cristo ressuscitado. Tornai esta comunidade cada vez mais sinal de vossa bondade, unida na caminhada com a Diocese sob a orientação de nosso Bispo N.
Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
Lembrai-vos, ó Pai, dos nossos irmãos e irmãs que morreram na paz de Cristo... (lembrar os falecidos da comunidade), e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes; acolhei-os junto a vós, na luz da vossa infinita misericórdia.
Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!
Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e as nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo, nosso Senhor.
Amém.

RITO DA COMUNHÃO ou A COMUNHÃO EUCARÍSTICA

O Rito da Comunhão exprime e realiza a comum união com Cristo e com os irmãos; participamos desta comunhão com a fé e a caridade.
«Nas comunidades onde se distribui a comunhão durante a celebração da Palavra, o Pão Eucarístico pode ser colocado sobre o altar antes do momento da ação de graças e do louvor, como sinal da vinda do Cristo, pão vivo que desceu do céu.»(CDAP, n.45b.; CNBB, Doc. 52, n. 89)
«Compete ao ministro extraordinário da comunhão distribuir a Sagrada Comunhão todas as vezes que não houver presbítero ou diácono em número suficiente e que as necessidades pastorais o exigirem (cf. A Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa, n.17: CDC, Cân. 910§ 2; Cân. 230§ 3; Congregação para a Disciplina dos Sacramentos, Instrução Immensae Caritatis, 1.1s; Cân. 910 § 2: "Ministro extraordinário da sagrada comunhão é o acólito ou outro fiel designado de acordo com o Cân. 230, § 3"; Cân. 230 § 3: " § 3. Onde as necessidades da Igreja, o aconselhar, podem também os leigos, na falta de ministros, mesmo não sendo leitores ou acólitos, suprir alguns de seus ofícios, a saber, exercer o ministério da palavra, presidir às orações litúrgicas, administrar o Batismo e distribuir a sagrada Comunhão, de acordo com as prescrições do direito"). A Comunhão Eucarística, de preferência seja distribuída da mesa (do altar).
Ritos de Comunhão
Oração do Pai-Nosso,
Saudação da Paz,
Oração: Senhor todo-poderoso, criastes todas as coisas e nos destes alimentos que nos sustentam, concedei-nos crescer na vida espiritual pelo pão da vida que vamos receber, Por Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
O ministro, toma a hóstia e, elevando-a, diz em voz alta voltado para a assembléia:
"Irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da Celebração Eucarística, memorial vivo da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento."
Portanto:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Assembléia:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
E diz a cada comungante: O Corpo de Cristo. Amém!
Durante a distribuição da comunhão a assembléia canta um hino apropriado.
Pode-se guardar durante algum tempo um silêncio ou entoar um salmo ou um cântico de louvor. A seguir o ministro conclui com a oração:
Restaurados à vossa mesa pelo Pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Para o Tempo Pascal:
Senhor nosso Deus e Pai, pelo mistério da Páscoa que celebramos, fazei crescer em nossos corações e em nossas vidas os frutos da vossa aliança que hoje renovastes conosco. Dai-nos a alegria de vos servir, apesar das muitas dificuldades de cada dia. Por Cristo nosso Senhor.
Avisos.
Abençoe-nos o Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém!
A alegria do Senhor seja a nossa força; vamos em paz e o Senhor nos acompanhe.» (CNBB, Doc. 52, n. 90)

Preparação para a Comunhão

Antes da Oração do Pai-Nosso, o dirigente da Celebração da Palavra ou o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística aproxima-se do sacrário ou do lugar onde se encontra a Eucaristia e, feita a genuflexão, de posse da âmbula contendo a Sagrada Eucaristia, a depõe sobre o altar; o dirigente e os fiéis ajoelham-se. Ajoelhado diante do altar, aquele que dirige a Celebração da Palavra, canta o hino, o salmo, ou a prece litânica, dirigida a Cristo presente na Santíssima Eucaristia, como, por exemplo:.
Graças e louvores se dêem a todo o momento.
Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Breve silêncio.

Oração do Pai-Nosso

Antes de participarmos do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
Pai Nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.

Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz.
Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado
E protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança,
aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

Rito da Paz

O Rito da Paz pode ser realizado de várias maneiras: com um abraço, um aperto de mão, uma inclinação de cabeça ou um sorriso. O importante é que seja sincero, inspirado no sentimento profundo de que, em Cristo, não há diferença de raça, sexo, condição social ou idade, mas somos todos companheiros de caminhada, unidos pela mesma esperança.
Irmãos:
Comungar é o modo de realizar o encontro de salvação com Cristo, de participar plenamente de sua morte e de sua vida. E uma vez que comemos junto à mesa do Senhor, é justo que nos perdoemos e exprimamos, com a saudação da paz, o nosso amor de irmãos.
Diácono:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O amor de Cristo nos uniu.
Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua Cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
Leigo:
A paz do Senhor esteja sempre conosco.
O amor de Cristo nos uniu.
Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua Cruz, saudemo-nos com um sinal de reconciliação e de paz.
Todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade.

Oração

Oremos: Senhor todo-poderoso, criastes todas as coisas e nos destes alimentos que nos sustentam, concedei-nos crescer na vida espiritual pelo pão da vida que vamos receber. Por Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
O ministro toma a hóstia e, elevando-a, diz em voz alta voltado para a assembléia:
Irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da Celebração Eucarística, memorial vivo da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento.
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística diz a cada comungante: O Corpo de Cristo. O comungante deve responder: Amém!
Durante a distribuição da comunhão a assembléia canta um hino apropriado.
Após o canto, deve-se observar um breve silêncio (destinado às orações pessoais).

Oração Após a Comunhão

A oração após a comunhão é a oração do dia e encontra-se no Missal Romano, ou pode ser usada uma das duas fórmulas abaixo, conforme o Tempo Litúrgico.

Oração Para o Tempo Pascal

Senhor nosso Deus e Pai, pelo mistério da Páscoa que celebramos, fazei crescer em nossos corações e em nossas vidas os frutos da vossa aliança que hoje renovastes conosco. Dai-nos a alegria de vos servir, apesar das muitas dificuldades de cada dia. Por Cristo nosso Senhor.
Amém.

Oração Para os Demais Tempos Litúrgicos

Restaurados à vossa mesa pelo Pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.

RITOS FINAIS ou RITOS DE CONCLUSÃO (COMPROMISSO)

Os ritos da conclusão indicam a relação que existe entre a liturgia e a vida cristã.
«Pelos Ritos de Despedida a assembléia toma consciência de que é enviada a viver e testemunhar a Aliança no seu dia-a-dia e nos serviços concretos na edificação do Reino.
Antes de se encerrar a celebração, valorizem-se os avisos e as notícias que dizem respeito à vida da Comunidade, da Paróquia ou da Diocese. Esses avisos podem ser uma forma de ligação entre o ato litúrgico e os compromissos da semana.
A bênção é um ato de envio para a missão e de despedida com a graça de Deus. É de suma importância que todos retornem às suas casas e ao convívio social, com um compromisso, com esperança, com a experiência de terem crescido na fraternidade e com a decisão de serem testemunhas do Reino.» (CNBB, Doc. 52, n. 92-94)

Avisos

Podem ser dados neste momento os avisos que interessam à comunidade.
Seguem a bênção e a despedida.

Bênção Final

Diácono:
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós.
Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém!
Leigo:
O Senhor esteja conosco!
Ele está no meio de nós.
Abençoe-nos o Deus todo-poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém!

Despedida

Diácono:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Graças a Deus.
Leigo:
A alegria do Senhor seja a nossa força; vamos em paz e o Senhor nos acompanhe.
Graças a Deus.

Canto Final

Se desejar, a celebração poderá ser concluída com um canto final apropriado.
«A família de Deus se separa; cada um volta a sua casa e às suas ocupações. Mas continuam todos com a obrigação de conservar na vida cotidiana o que receberam na Celebração da Palavra, com a fé e o Sacramento da Eucaristia, levando ao mundo o fermento da vida cristã, fazendo-se testemunhas de Cristo.» (Missal Cotidiano, p. 586)

LEGENDAS

Texto em rosa ( notas ): orientações oferecidas ao(s) dirigente(s) da Celebração da Palavra, baseadas em Documentos da Igreja.
Texto em azul ( livro ): citações dos Documentos da Igreja que serviram de base para a pesquisa que originou este Roteiro.
Texto em preto: diálogo entre aquele(a) que dirige a Celebração e a Comunidade.

SIGLAS

  • CDAP – Congregação para o Culto Divino, Celebrações Dominicais na Ausência de Presbíteros, 1988.
  • CDC – Código de Direito Canônico [Codex Iuris Canonici], 1983.
  • CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
  • IGMR – Papa Paulo VI, Instrução Geral sobre o Missal Romano, 1969.

BIBLIOGRAFIA

  • CNBB, Orientações para a Celebração da Palavra de Deus, Doc. 52, 1994.
  • CNBB, Animação da Vida Litúrgica no Brasil, Doc. 43, 1989.
  • MISSAL COTIDIANO – Missal da Assembléia Cristã. Paulus. 1996.
  • LITURGIA DIÁRIA. Ano XV. Nº 169. Janeiro de 2006. Paulus. 2006.

PESQUISA EXECUTADA POR:

Mary Lucia Budoia Monte
Paroquiana, Catequista e MESCE da Paróquia Santo Antônio / Brasília – DF
Trabalho apresentado como parte da Monografia de Conclusão do Curso Superior de Teologia da Arquidiocese de Brasília – DF, em 2006.
liturgiaecatequese@gmail.com
Brasília, DF, Dezembro de 2006.

fonte: http://liturgiaecatequese.googlepages.com/home.html

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