sexta-feira, 25 de junho de 2010

Leituras do dia - Igreja Catolica Apostolica Romana - 12 semana do tempo comum

XII Semana do Tempo Comum
IV Semana do Saltério
Antífona da entrada
Ele será grande diante do senhor; estará cheio do Espírito Santo desde
O seio materno e muitos se alegrarão com seu nascimento (Lc 1,15.14).
Oração do dia
Concedei, Deus todo-poderoso, que a vossa família siga o vosso caminho da salvação e, atenta as exortações de são João Batista,
chegue ao redor que ele anunciou.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém.
Primeira leitura: Isaías 49,1-6
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
1Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado”.
4E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa”. 5E agora diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória. 6Disse ele: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra”.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.

Salmo: Salmos 138
- Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes!
R: Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes!
1. Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe pe­netrais meus pensamentos; per­cebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos. – R.
2. Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me for­mastes! – R.
3. Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis; nenhuma sequer de minhas fibras ignoráveis, quando eu era modelado ocultamente, era formado nas entranhas subterrâneas. - R.

Segunda leitura: Atos dos Apóstolos 13,22-26
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, Paulo disse: 22“Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade’. 23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele, do qual nem mereço desamarrar as sandálias’. 26Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação”.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.

Aleluia, aleluia, aleluia.
João veio dar testemunho da luz, a fim de preparar um povo bem-disposto para a vinda do Senhor ( Jo 1,5; Lc 1,117).
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho: Lucas 1,57-66.80
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe, porém disse: “Não! Ele vai chamar-se João”. 61Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “João é o seu nome”. E todos ficaram admirados.
64No mesmo instante, a boca de Za­carias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. 65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Ju­deia. 66E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. 80E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Liturgia comentada: PALAVRA DE VIDA
Autor: Antônio Carlos Santini
Email: santini@novaalianca.com.br
Quem virá a ser este menino? (Lc 1, 57-66.80)
As circunstâncias do nascimento de João Batista foram cercadas de prodígios. Pais idosos, mãe estéril. O acontecimento fugia às possibilidades humanas. Natural que todos ficassem intrigados a respeito de seu futuro, de sua missão neste mundo.
Ora, a mesma expectativa envolvida em respeitosa veneração deveríamos nós alimentar em relação a cada filho que Deus nos entrega. Cada vida nova corresponde a uma vocação única, pessoal, intransferível. Cada criança abortada deixa no seio da humanidade uma lacuna que nada e ninguém pode preencher. Imaginem se a pessoa a quem Deus encarregaria da cura do câncer acabou abortada, impedida de nascer... Quando os pais se debruçam sobre o pequeno berço, onde ressona o bebê recém-nascido, estão diante de um grande mistério que ultrapassa nossa capacidade de compreensão: o grande milagre repetiu-se mais uma vez. Deus chamou mais um ser humano à existência. Deveriam, pois, interrogar-se: Qual será a sua missão?
A compreensão – ainda que parcial – deste sublime mistério muda completamente nossa atitude diante da vida humana. Jamais chegaremos a usar embriões como matéria-prima de pesquisa depois de compreender que aquele ser-em-processo é portador de tarefas intransferíveis, essenciais para o futuro do gênero humano. Jamais aprovaremos o aborto como um “direito” da mulher grávida. Amada, querida, sonhada por Deus, a nova pessoa traz em si algo de sagrado, que a torna intocável em seus direitos e nos impede de usá-la, comprá-la, escravizá-la.
A alternativa é a “síndrome de Herodes” – aquele louco que pretendia matar o Menino Jesus e, para tal fim, não hesitou em assassinar centenas de recém-nascidos. Esta doença ainda se espalha em nossa sociedade, chegando até a ser adotada por governantes como tática de controle demográfico. O cristão que não luta pela vida dá seu aval ao ódio do Rei Herodes. Torna-se cúmplice dos inimigos de Deus. Contribui para que a humanidade fique mais pobre e desamparada.
Ao contrário, são colaboradores de Deus aqueles que cuidam da infância desvalida, os que se dedicam à educação da juventude, os que pesquisam para curar as doenças e produzir mais alimentos. Todo o trabalho humano, lembrava o Papa João Paulo II. É uma participação na obra da Criação.
Nosso Deus é um Deus da vida. Jamais ficará neutro diante dos servidores da morte.
Orai sem cessar: “O Senhor decidiu abençoar: é a vida para sempre!” (Sl 133, 3)

fonte: http://www.novaalianca.com.br/liturgia/ler.php?sid=1424

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